sexta-feira

de—orbit

após uma viagem de estrada até Ferrel e pensar muito sobre suportes físicos e suportes digitais (e o meu amor por suportes físicos), surge o sonho de voltar a ter uma coleção de cds digna da minha bolsinha de cds do ensino básico que possa ouvir sempre que estou na estrada


lembro-me das vezes que conduzia de coimbra até casa a ouvir os cds da lana del rey que roubava à minha irmã para estas viagens e de sentir-me muito eu. preciso de espaço para ouvir e de espaço para ser eu a escolher 


 espaço                             ☆                           espaço           ⋆    espaço                          ⋆。°✩        espaço                       espaço

radiovilnius.live

 


da saudade que tenho de viver uma internet fora das redes sociais
e das coisas bonitas que encontro quando saio dessa bolha

segunda-feira

descobertas de um sábado de sol no meio da chuva


update: não consegui lavar toda a roupa que tenho no cesto da roupa suja.

sábado

penguin emoji

hoje é Dia da Mulher e pode ser que consiga lavar toda a roupa que tenho no cesto da roupa suja. ontem fui simpática comigo mesma e terminei o trabalho que tinha para hoje para poder aproveitar o meu fim de semana como deve ser, sem nada disso a ocupar-me a mente. está a chover há uns cinco dias e assim há de continuar, todos os dias me agradeço por ter finalmente comprado o belo do estendal para a roupa. não, não quero ser produtiva nem eficaz, obrigada, senhor do anúncio do instagram. quero só ser, só estar, dormir, rir, chorar, viver os ciclos em vez de almejar um crescimento infinito sem fim à vista. não fazer nada, olhar para as paredes quando for tempo de olhar para as paredes. quero abraçar a existência cíclica que habita dentro desta vida que me foi dada. sem pressas ou perfeições e com alguns devaneios pelo meio. a regar as plantas da minha mini varanda e espalhar-me na cama só mesmo para esticar o corpo. sem me castigar pelo facto de fazer ou deixar de fazer.

(nota:a alma vive as experiências como experiências) 

a ouvir:half moon rising de fatima yamaha

quarta-feira

brainrot

a vida está a dar-me cabo do cérebro. não fazer nada além de trabalhar e estar online está a dar-me cabo do cérebro. não saber estar com os meus tempos vazios e com os meus tédios está a dar-me cabo do cérebro. estar nas redes sociais e no discord e a ver tv ao mesmo tempo está a dar-me cabo do cérebro. não ver o sol há dias durante dias está a dar-me cabo do cérebro. não saber como descer deste carrossel em andamento está a dar-me cabo do cérebro. fog fog fog


(nunca o disse, mas é uma treta tentar responder aos vossos comentários aqui. tenho de sair de todas as contas e entrar naquela que está associada ao blogger, e assim que volto a entrar nas outras, deixo de conseguir responder. ainda assim, leio sempre tudo e muitos corações e muitos obrigadas<3)

quinta-feira

The reality within the dream

 


…when we're walking around we see the surface of things, but sometimes we sense something more, sometimes what we sense approaches a kind of dreamlike state," he said. "Those feelings take on a life of their own; they are just as real as anything else."

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domingo

uma pergunta a fazer a mim mesma (e vocês a vocês mesmos) todos os dias



 what's your favorite thing about yourself today?/qual foi a tua coisa favorita sobre ti hoje? 


how i want 2025 to feel


gooey, mellowy, sensual. quente e moroso como o alcatrão ao fim de um dia de verão
na rua da casa dos meus pais (da minha casa?)
livre, solto, vagaroso. a seara aberta com campo dourado a perder de vista.
(é-me tão difícil escrever em português porquê?)