hoje é Dia da Mulher e pode ser que consiga lavar toda a roupa que tenho no cesto da roupa suja. ontem fui simpática comigo mesma e terminei o trabalho que tinha para hoje para poder aproveitar o meu fim de semana como deve ser, sem nada disso a ocupar-me a mente. está a chover há uns cinco dias e assim há de continuar, todos os dias me agradeço por ter finalmente comprado o belo do estendal para a roupa. não, não quero ser produtiva nem eficaz, obrigada, senhor do anúncio do instagram. quero só ser, só estar, dormir, rir, chorar, viver os ciclos em vez de almejar um crescimento infinito sem fim à vista. não fazer nada, olhar para as paredes quando for tempo de olhar para as paredes. quero abraçar a existência cíclica que habita dentro desta vida que me foi dada. sem pressas ou perfeições e com alguns devaneios pelo meio. a regar as plantas da minha mini varanda e espalhar-me na cama só mesmo para esticar o corpo. sem me castigar pelo facto de fazer ou deixar de fazer.
(nota:a alma vive as experiências como experiências)
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