não conseguir desfrutar deste calor confessamente invulgar porque assumo sempre o mesmo (mau) e me ponho a pensar na catástrofe climática que poderá estar na causa dele, enquanto ignoro a minha catástrofe emocional pessoal de não conseguir aproveitar as coisas. de sempre igualar algo que foge ao meu normal a algo mau que está a acontecer/que ainda está por acontecer. de encarar o que é. a catástrofe de não conseguir olhar para o sol que teima em brilhar e pensar "boa, é o sol", sorrir e seguir o meu dia feliz por ainda não terem chegado os dias cinzentos. a catástrofe de me focar na desgraça iminente que 28 graus em fins de outubro podem estar a adivinhar. //porque mesmo que seja assim e que tudo vá pelo cano abaixo, de que vale focar-me nisso//
(mas também pode ser que este pânico todo da vida e de viver tenha a ver
com o facto de dormir pouco, tarde e a más horas. é algo a averiguar)
Me identifiquei totalmente com suas preocupações… é tudo dolorosamente real. Se a gente pensa demais, acaba mergulhando em ‘catástrofes emocionais’ profundas kkk
ResponderEliminarPS: não conhecia seu cantinho e achei aconchegante como um abraço sincero. <3
é curioso como a ansiedade é por uma ilusão, relacionada ao tempo, que nunca para, e às coisas, que foram como "talvez" lembramos e serão como nunca poderemos imaginar... eu saco esse feeling em partes, nesses momentos, pra mim, parar é essencial. observar tudo como mero espectador, mergulhar em tudo, mas sem permitir que me molde, sabe como, aprender, respirar. é um exercício diário, ou tentativas pelo menos
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