de volta a casa durante um fim-de-semana meio que prolongado. apercebo-me que a cidade já não é para mim. às 6 da manhã, a conduzir de volta a casa; ontem choveu durante horas e por isso agora está um nevoeiro cerrado; sinto-me como se estivesse num sonho, nuvens no chão, o nascer do Sol, os rosas e violetas, a seara dourada e verde, os sobreiros de cores profundas. a vida volta a estar no sítio durante esses 40 minutos de viagem. e se me aparecesses à frente, naquele nevoeiro, naquele sonho - penso para mim. dava tudo para te voltar a ver, mesmo que me proibissem de falar contigo para o resto da vida, ou que esquecesses o que fomos. se estivesses bem, para mim bastava. continuo a tentar aprender a viver. continuo a aprender sobre mim. a lidar com a feiura do mundo, quando custa ainda mais lidar com a sua beleza.
tudo vai voltar ao sítio, ainda que a um sítio diferente.
sei que sim.
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