sábado

vamo embora


dizem-me o quão calma sou. rio para mim e conto-te. ris comigo. sabemos os dois a tormenta que trago dentro de mim. a luta comigo mesma continua e deixa-me sem saber o que vale ou não a pena. tudo perdeu a luz - sei que soa dramático pra caramba, mas é verdade, as coisas já não têm sal. tenho pensado na última vez em que me ri, daquelas gargalhadas mesmo à séria, que costumava largar nas aulas de biologia a picar o Filipe e que quase me valiam uma falta. penso, penso, penso. e porra, não me consigo lembrar. fico triste de não me lembrar. não queiras não te lembrar da tua última gargalhada. estou a reler isto e a ver o quão deprimente soo (e sempre soei por aqui, receio). mas amanhã é outro dia, e há sempre uma música da Mallu para o começar.

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